Como Escolher a Arquitetura Certa para Seu Sistema: Monolito, Microserviços ou Serverless?

Publicado em 31 de julho de 2025 por Rafael Chanoski

A arquitetura de um sistema é como os alicerces de um prédio: define o quanto ele aguenta, como será mantido e o quão longe pode chegar. Na Tricamp, ajudamos nossos clientes a tomarem decisões arquiteturais conscientes — que equilibram inovação, escalabilidade e realidade técnica.

Neste artigo, vamos comparar os três principais estilos arquiteturais usados em projetos modernos: monolito, microserviços e serverless. E, claro, mostrar quando cada um faz sentido.

Monolito: simples, direto e eficaz (quando bem usado)

O que é?

Toda a aplicação é construída como uma única unidade: um backend único, um banco de dados, e geralmente um deploy centralizado.

Vantagens:

  • Rápido de desenvolver em projetos menores.
  • Fácil de testar localmente.
  • Menor complexidade inicial.

Desvantagens:

  • Escalabilidade limitada (escala tudo junto).
  • Dificuldade de manutenção em projetos grandes.
  • Acoplamento entre funcionalidades.

Quando usar:

  • MVPs e aplicações simples.
  • Sistemas internos com baixa taxa de mudança.
  • Times pequenos buscando agilidade no início.

Microserviços: modularidade com liberdade e desafios

O que é?

A aplicação é dividida em pequenos serviços independentes, cada um responsável por uma parte específica do sistema (ex: autenticação, pedidos, pagamentos).

Vantagens:

  • Escalabilidade granular (cada serviço pode crescer de forma independente).
  • Facilita a evolução tecnológica (ex: cada microserviço em uma linguagem).
  • Times autônomos podem trabalhar em paralelo.

Desvantagens:

  • Complexidade de infraestrutura.
  • Monitoramento e logs mais sofisticados são necessários.
  • Requer bom domínio de arquitetura e devops.

Quando usar:

  • Sistemas de grande porte com alta demanda.
  • Necessidade de alta disponibilidade.
  • Projetos que vão evoluir com múltiplos times.

Serverless: foco total na lógica de negócio

O que é?

Você escreve apenas a lógica da aplicação (funções), e a nuvem se encarrega de executar, escalar e gerenciar a infraestrutura.

Vantagens:

  • Sem necessidade de gerenciar servidores.
  • Custo sob demanda (você paga pelo uso).
  • Escala automática.

Desvantagens:

  • Limitações de execução (tempo, memória).
  • Cold start pode impactar performance.
  • Acoplamento ao provedor cloud (lock-in).

Quando usar:

  • Aplicações event-driven (notificações, integrações).
  • APIs leves e escaláveis.
  • Protótipos com custo otimizado.

Como decidimos na Tricamp?

A escolha da arquitetura ideal nunca é baseada em modismo. Consideramos:

  • Objetivo do sistema
  • Orçamento e time disponível
  • Complexidade esperada a médio/longo prazo
  • Nível de experiência com infraestrutura

Inclusive, em muitos projetos adotamos arquiteturas híbridas: por exemplo, um sistema com backend monolítico, mas com processamento assíncrono serverless (como geração de relatórios ou envio de e-mails).

Conclusão

Escolher a arquitetura certa não é sobre o que está na moda, mas sobre o que entrega valor, estabilidade e crescimento saudável para o seu negócio.

Na Tricamp, analisamos cada caso com profundidade, propondo soluções arquiteturais que respeitam a realidade técnica, orçamentária e estratégica do cliente.

Se você está planejando um novo sistema (ou precisa revisar um legado), fale com a gente. Podemos ajudar a desenhar a base certa para o seu software decolar.

Categorias: Tecnologia e Inovação